A reserva de emergência é uma necessidade para qualquer pessoa. Mas você sabe do que se trata?
Apesar de não ser tão popular ou comentada, essa reserva é indispensável para qualquer pessoa e família. E a pandemia de coronavírus, inclusive, deixou muito clara a sua importância.
E é exatamente sobre isso que vamos conversar no artigo a seguir. Confira!
Como o nome já sugere, a reserva de emergência é uma reserva de dinheiro para você utilizar em situações emergenciais. Esse valor tem o objetivo de trazer tranquilidade financeira nessas situações, onde você não vai precisar diminuir o seu padrão de vida para suprir as necessidades inesperadas.
Dessa forma, se trata de um valor que você deve considerar desde sempre. É uma prioridade.
O que acontece é que muitas situações são impossíveis de prever mesmo. Se você perde o emprego, por exemplo, é importante ter como continuar pagando as contas. Dessa forma, terá condições de procurar outra vaga com mais tranquilidade.
Da mesma forma, se a sua empresa passa por dificuldades, é a reserva de emergência que vai garantir sua sobrevivência mesmo em uma fase ruim.
Tendo a reserva de emergência, você poderá dormir em paz, sabendo que se acontecer algum desses pequenos imprevistos, você terá um refúgio durante um período para poder se reorganizar financeiramente.
Definir o valor da reserva pode parecer difícil, mas não é. O cálculo é até bem simples.
Você precisa de um montante mensal que será o responsável por bancar o seu custo de vida. Nessa conta entram as despesas essenciais do seu dia a dia. Isso inclui custo com alimentação, moradia e saúde, por exemplo. No entanto, exclui academia, cursos, saídas noturnas e outros hábitos não essenciais.
Para uma empresa, a indicação é ter o curso de aluguel, folha de pagamento e insumos. Eventos e viagens não entram no cálculo. A ideia é que este valor cubra o essencial por um período de tempo.
Assim, o primeiro passo é determinar exatamente o seu custo de vida ou de empreendimento. Depois, coloque tudo no papel reveja o que é realmente essencial.
Não é raro considerar o conforto e a comodidade como indispensável. E você realmente precisa desse tipo de coisa. No entanto, em tempos de cortes de despesas, não são prioridades.
Uma dúvida muito comum é por quanto tempo deve durar a reserva de emergência. Em um primeiro olhar, até mesmo 3 meses já seriam de grande ajuda. Entretanto, há que se considerar circunstâncias:
se você é CLT, você precisa de 6 a 9 meses desse montante;
e se você for empresário ou autônomo, de 9 a 12 meses.
Em geral, esse é o período de tempo usado por especialistas como janela para se reorganizar financeiramente. Para quem trabalha registrado, pode ter o seguro desemprego e o FGTS, por exemplo. Então pode durar até por mais tempo. Mas o ideal é ter pelo menos 6 meses assegurado.
Outro ponto importante é onde investir esse dinheiro. E aqui está um grande equívoco.
A sua reserva de emergência precisa ter liquidez imediata. Na prática, isso significa que não pode ser investida em imóveis ou mesmo na bolsa de valores.
O que acontece é que emergências não chegam com sobreaviso. Dessa forma, o dinheiro precisa ter acesso fácil, rápido e sem perdas. A poupança costuma ser o jeito mais simples para isso.
Muita gente não considera o seguro de vida como essencial. No entanto, a sua reserva de emergência também precisa considerar esse custo. Sabe por que?
Quando estiver numa fase ruim, os novos tipos de seguro de vida contribuem muito também para ajudar na sua sobrevivência. O que acontece é que as novas apólices incluem também a seguridade em vida.
É possível, por exemplo, receber uma ajuda durante a recuperação de uma doença ou acidente.
Por isso, é sempre importante não deixar de lado esse tipo de proteção extra.
Em resumo, a reserva de emergência é uma parcela de dinheiro que cubra de 6 a 12 meses do seu custo de vida básico. Se trata de uma forma de proteger a sua rotina particular e financeira, tanto pessoal quanto empresarial.
Mas e então, você tem essa reserva? Conta aqui nos comentários como você tem cuidado do seu orçamento!