Desde o começo da semana, o Pix se tornou realidade. Você sabe o que é o novo sistema de pagamento brasileiro?
Apesar de muito comentado nos últimos dias, nem todo mundo compreendeu direito como vai funcionar. É possível que demore alguns meses até a novidade pegar de vez.
Enquanto isso, entenda melhor como funciona o Pix, boa leitura!
Até semana passada, existiam duas formas principais de transferência: o TED e DOC. Contudo, embora eficientes, ambas demandam um prazo mais longo para compensar. Na prática, isso significa que um pagamento poderia demorar até 72h para chegar ao seu recebedor. O objetivo do Pix é agilizar esse processo.
Seguindo um modelo já presente em outros países, o Pix é uma forma de transferência instantânea. Se trata de uma transferência em tempo real, sem limitações de prazo.
Embora tenha sido recém lançado, estima-se que o serviço já seja um sucesso. De acordo com o Banco Central, mais de um milhão de operações foi realizado apenas no primeiro dia. “O mais importante nesse período inicial do programa do PIX é ter certeza que a máquina de liquidação, ou seja, a central de liquidação não tem nenhum problema, não tem nenhuma instabilidade, isso não aconteceu em nenhum momento ontem”, declarou Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central.
Muito dessa utilização está relacionada à pandemia. As transações digitais aumentaram nos últimos meses. E com a facilidade oferecida por bancos digitais, o Pix se transformou em uma resposta oficial.
Um exemplo que vem crescendo muito é o PicPay, por exemplo. Ou até mesmo operadoras digitais como Inter e NuBank. Qualquer transação entre essas opções online costuma acontecer em questão de segundos. Entretanto, não há uma regulamentação ou vínculo com o Banco Central.
Dessa forma, se o dinheiro se perder pelo caminho — ainda que isso não aconteça muito —, não há com quem argumentar para tentar recuperar. O Pix oferece portanto mais garantias e segurança.
Agora que você entendeu o que é o Pix, é hora de compreender como funciona.
Se você ainda não usou, não se preocupe. É simples. A função Pix vai aparecer no aplicativo de bancos, instituições digitais e outras empresas de pagamento sem que você precise fazer nada.
Para cadastrar o Pix, você terá que criar uma chave Pix, que será como o endereço dessa sua conta.Esse cadastro pode ser realizado por intermédio de 4 formas de identificação. São elas:
Essa última opção oferece a alternativa de realizar uma transferência sem precisar passar os dados.
Quando você precisar fazer uma transferência, basta usar então essa chave PIX. A expectativa é de que demore, no máximo, 10 segundos até a transação ser concretizada. É uma grande diferença em relação aos serviços de DOC e TED.
Convém dizer, porém, que assim como outros serviços bancários, há uma taxa envolvida. Para pessoas físicas, o Pix será gratuito no recebimento e envio de dinheiro. No entanto, há duas exceções:
É importante mencionar ainda que há taxas para pessoas jurídicas. De acordo com o Banco Central, as instituições financeiras são as responsáveis por definir qual será o custo entre tais transferências. Por enquanto, há a expectativa de isenção para o serviço, pelo menos temporariamente.
Se você está pensando em aderir ao Pix, é importante conhecer suas vantagens. Até o momento, o imediatismo é o que mais se destaca. Para quem precisa de operações rápidas, se trata da melhor opção.
Vale mencionar ainda:
Talvez você esteja pensando nos bancos digitais, que já oferecem serviços parecidos. O segredo aqui está na segurança. Por ser regulamentado pelo Banco Central, há mais confiabilidade.
Para empresas que trabalham com vendas, os benefícios são ainda mais amplos. É possível receber do cliente com menos objeções e tempo de espera.
Recém implantado, o Pix ainda deve oferecer novas funcionalidades nos próximos meses. A tendência é que se torne ainda mais digital e prático.
Veja o que esperar nos próximos meses:
Por enquanto, ainda não há previsão sobre quando as novas opções serão oferecidas. Já se sabe, porém, que a o serviço deve se popularizar principalmente em 2021. A ideia é que a utilização de dinheiro físico diminua cada vez mais.
Para empresas, o Pix deve se tornar também uma necessidade. Assim como acontece com outras formas de pagamento, o uso vai fazer muita diferença na oferta para o cliente. Especialmente em se tratando de agilidade no processo de pagamento.
Em resumo, o Pix chegou para ficar. Se trata de uma das principais novidades financeiras dos últimos anos no Brasil. Seguindo a tendência digital, o pagamento imediato promete se tornar indispensável em breve.
E então, o que você achou do serviço? Já testou? Conta pra gente nos comentários como foi a experiência até agora!